Metodologias De Testes No Desenvolvimento De Softwares    

Metodologias De Testes No Desenvolvimento De Softwares    

O processo de desenvolvimento de sistemas e aplicativos confiáveis não pode ser realizado de maneira aleatória. Existe um compilado de regras e processos que guiam todo o desenvolvimento até a finalização visando garantir eficiência e a melhor performance sempre. No artigo anterior, começamos a analisar estes processos através do entendimento do método inicial de levantamento de requisitos e seu impacto. O presente artigo tem a finalidade de discorrer e analisar acerca de um outro procedimento: Os testes de software.

Existem várias maneiras de testar o funcionamento de um software, uma linha de códigos e afins. Os TDD’s (Test Driven Development), os testes de regressão, como também os testes manuais feitos pelas equipes de Q.A (Quality Assurance) e os testes automatizados de interface, que são realizados através de ferramentas, são exemplos de testes de desenvolvimento que utilizamos na Zydax. Abaixo analisaremos os dois primeiros, TDD e de regressão, expondo sua metodologia e discorrendo acerca de sua aplicação e eficiência.

1 – TDD – Test-Driven Development

O Test-Driven development, ou melhor, desenvolvimento guiado por testes é uma técnica de testes que parte da premissa de ter uma sequencia aplicável de testes ao código antes mesmo de termos um código em si. Parece confuso e um pouco sem sentido, ter um teste para algo que ainda não foi produzido, mas na realidade é uma espécie de precaução necessária, é ter em mente o que não pode faltar em sua aplicação para que ela funcione em sua totalidade.

A metodologia se dá através de um ciclo de três fases: Red, Green e Refactor. O Red é o primeiro momento, quando ainda só existe o teste e não o algoritmo pronto, dessa maneira o teste é executado na intenção de falhar. Em seguida, na fase Green, com o algoritmo pronto, o teste é refeito na intenção de que seja bem-sucedido. O Refactor é uma fase extra do processo, mas não totalmente, aonde são aplicadas melhorias ao código e depois com as melhorias aplicadas, o mesmo é refeito e no caso de sinal verde, a aplicação está pronta pra rodar.

Há uma certa relutância de alguns desenvolvedores e estudiosos do campo da programação acerca dessa técnica por despender um tempo maior no desenvolvimento, ou de que o programador ficaria mais tempo preso na criação de testes do que desenvolvendo códigos. Contudo, é inegável as melhorias e benefícios que essa prática traz ao desenvolvimento, pois através do TDD é possível gerar um código mais limpo e coeso, maior segurança nos processos de refactoring, e nas correções de bugs, feedback mais rápido sobre as funcionalidades do sistema e, gera maior produtividade, uma vez que menos tempo é despendido na identificação e correção de problemas.

2 – Testes de Regressão

Os testes de regressão são de acordo com o glossário de termos do ISTQB, que é: Teste realizado em um programa previamente testado, após alguma modificação feita e com a finalidade de assegurar que defeitos não tenham sido introduzidos, ou mascarados nas áreas não alteradas do software, como resultado da referida modificação. Este teste é realizado quando o software ou seu ambiente é alterado.

Os testes são desenhados previamente pelo programador e em seguida executados na corrente aplicação buscando por eventuais falhas, ou processos que não se comportam de maneira como foram programados. Geralmente, esses testes fazem parte das chamadas suítes de regressão, aonde são armazenados os conjuntos de informações pertinentes e os casos de testes que devem ser executados. Em seguida, são analisados os casos de teste candidatos, aqueles que apresentam maior risco ou maiores condições de revelarem falhas. Dessa maneira reunindo recursos e tempo nos casos que refletem maior perigo e importância na aplicação.

Ou seja, são testes feitos em ambiente previamente testados que sofreram alterações em seu código buscando identificar e corrigir eventuais efeitos colaterais em outras áreas do código. Testes de regressão podem ser aplicados sempre que houverem modificações, ou em novas versões do sistema, e o objetivo é entregar um produto dotado de maior confiança operacional.

Os TDD’s e os testes de regressão fazem parte de um compilado de testes de desenvolvimento ágil que permeiam os estudos no campo da tecnologia da informação e fazem parte da nossa metodologia de trabalho. No artigo seguinte, analisaremos os casos dos testes manuais e automatizados de interface amparados por ferramentas.

Para maiores informações, não hesite em nos contatar. Buscamos sempre oferecer as melhores soluções para sua empresa.